Era uma vez uma menina chamada Doroti. Vivia numa fazenda com a tia Ema, o seu tio Henrique e seu cãozinho que se chamava Totó. Passava os dias inteiros a brincar com o seu cãozinho.
Um dia, houve um furacão muito forte que a casa da fazenda foi levada pelos ares. Doroti e Totó, que estavam lá dentro, foram levados com o vento para a terra de Oz.
Na terra de Oz havia quatro fadas. Duas eram boas e viviam uma no Norte e outra no Sul. Duas eram más e moravam no Leste e no Oeste.
Quando a casa da fazenda caiu no chão, esmagou a Fada Má do Leste e ela mor-reu.
A boa Fada do Norte agradeceu a Doroty por ter libertado os comilões, que viviam escravizados pela Fada Má do Leste. Depois a Fada ofereceu ajuda a Doroti:
– Só o Mágico de Oz te pode ajudar a saíres desta terra. É só calçares os sapatos mágicos, que pertenciam à Fada Má do Leste. Depois segues a estrada dos tijolos amarelos até a Cidade das Esmeraldas. Lá mora o Feiticeiro de Oz.
Doroti pôs-se a caminho com Totó. De repente, encontrou um Espantalho pendura-do num tronco, soltou-o, e ele disse que queria um cérebro para pensar. Então Doro-ti sugeriu ao espantalho:
– Vem comigo, espantalho. O Feiticeiro de Oz vai dar-te um cérebro.
Mais adiante, os três encontraram o Homem de Lata , que toda a vida sonhou em ter um coração verdadeiro:
– Anda connosco! – convidou Doroti – O Feiticeiro de Oz vai dar-te um coração.
Logo depois, os quatro encontraram um Leão. Os cinco amigos viajaram muitos dias pela estrada de tijolos amarelos. Depois de várias aventuras, chegaram ao castelo do Feiticeiro de Oz. Um de cada vez foi levado à sala do trono para falar com ele.
O Leão com ar triste e pensamentos negativos, pediu ao feiticeiro que lhe desse co-ragem. O Lenhador, homem de Lata cujo corpo era ôco queria um coração. O Es-pantalho pediu um cérebro e Doroti queria voltar para a fazenda de seus tios. O feiti-ceiro tinha poderes para conceder todos os seus pedidos mas impunha uma condi-ção: Pediu-lhes que eles matassem a Fada Má do Oeste.
A menina foi atrás da Fada Má, que tentou por várias vezes amedrontá-los. Doroti pegou um balde de água e atirou pra cima dela:
– Socorro! – gritou a bruxa – Estou a encolher!
Era verdade. A água fazia a bruxa diminuir de tamanho. A bruxa foi ficando cada vez menor, cada vez menor, cada vez menor até que desapareceu.
A Boa Fada do Sul disse a Doroti que ela podia voar com os sapatinhos mágicos que a Boa Fada do Norte lhe dera. Doroti despediu-se dos amigos e voou para fa-zenda de seus tios, levando o Totó nos braços.