Poeta francês, de nome completo Jean-Nicolas-Arthur Rimbaud (1854-1891), nasceu em Charleville, em França.
O pai, soldado tarimbeiro, abandonou a família quando Arthur contava seis anos de idade, pelo que foi educado apenas pela mãe, que era muito autoritária e profundamente religiosa.
Ainda criança começou a escrever as suas poesias, que foram reunidas em 1869.
Enquanto adolescente era impaciente, inquieto, porém um estudante brilhante. Com quinze anos ganhou muitos prémios e compôs versos originais e diálogos em latim. Em 1870, o seu professor Georges Izambard tornou-se o seu mentor literário e os seus versos em francês começaram a melhorar rapidamente.O professor incentivou-o na leitura dos poetas Rabelais, Victor Hugo e Théodore de Banville, que viriam a ser influências para a sua obra.
Foi um jovem muito rebelde para a época. Teve um percurso de vida complicado e chegou mesmo a estar preso. Com 16 anos viajou para Paris sem a autorização da mãe. Nessa época a França e a Prússia estavam em guerra.
Começou a beber e chocava a burguesia local com a sua atitude e aparência. Neste mesmo tempo escreveu para Izambard e Paul Demeny sobre seu método para atingir a transcendência poética ou o poder visionário através do “longo, imenso e sensato desregramento de todos os sentidos.”
Além da sua obra, ficou conhecido por ser um libertino e uma alma inquieta. Viajou pelo mundo, antes de morrer aos 37 anos de idade.
Exerceu uma grande influência na poesia do século XX. E foi considerado um dos precursores da poesia moderna.
A poesia de Rimbaud, bem como sua vida, impressionou escritores, músicos e artistas do século XX. Pablo Picasso, Dylan Thomas, Allen Ginsberg, Vladimir Nabokov, Bob Dylan, Patti Smith, Giannina Braschi, Léo Ferré, Henry Miller, Van Morrison e Jim Morrison. Rimbaud é também considerado um dos precursores do surrealismo.