O Castelo de Pombal foi edificado entre 1156 e 1171, por D. Gualdim Pais, Mestre da Ordem do Templo em Portugal, sendo o posto mais avançado da linha defensiva do Mondego, cujos território tinham sido doados aos templários pela Condessa Dona Teresa no ano de 1128.
Inserindo-se no processo de consolidação do território a sul de Coimbra, juntamente com os castelos de Montemor-o-Velho, Soure, Penela, Germanelo, Miranda do Corvo e Arouce, acabaria por ser responsável pelo surgimento da cidade de Pombal.
Implantado em posição elevada, num local onde subsistem vestígios de ocupação na época romana e muçulmana, o Castelo de Pombal apresenta uma configuração ovalada, fortificada por uma muralha com dez torres ao longo do seu perímetro, distanciadas entre si por cerca de uma dezena de metros e barbacã.
A torre de menagem tem planta quadrangular, alambor, com dois contrafortes altos, seteiras e remate em ameias. O espaço interior distribui-se por três pisos, sendo que o primeiro não tem aberturas diretas para o exterior, à semelhança do que acontece no Castelo de Tomar.
No seu período fundacional, o interior do castelo contemplava aposentos para os freires, um paço para o Mestre e uma pequena igreja dedicada a S. Miguel. A memória da construção deste castelo está disposta numa inscrição que, desde o século XV, se encontra exposta no Convento de Cristo em Tomar. No início do século XVI, o Rei D. Manuel I adaptaria a estrutura militar a residência senhorial dos alcaides-mor, datando deste período as janelas que coroam a muralha, bem como a transferência da porta principal para a frente noroeste.
Cenário relevante da crise dinástica de 1383-1385, seria particularmente danificado no início do século XIX, durante as invasões francesas. Restaurado em meados do século XX, pela Direção Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais, foi classificado como Monumento Nacional em 1910.