BIOGRAFIA
Brigitte Bardot (1934-) é um dos maiores ícones culturais do século XX, símbolo da sensualidade e da liberdade feminina nos anos 1950 e 1960. Nascida em Paris, iniciou a carreira como modelo antes de se estrear no cinema aos 17 anos. O papel que a catapultou para a fama internacional foi em E Deus Criou a Mulher (1956), realizado por Roger Vadim, que redefiniu o imaginário erótico da época e escandalizou o conservadorismo francês. Ao longo da sua carreira cinematográfica, trabalhou com realizadores como Jean-Luc Godard e Louis Malle, tornando-se a imagem do espírito rebelde e despreocupado da juventude pós-guerra. Bardot não se limitou a ser uma musa: a sua forma de estar influenciou moda, comportamento e atitudes perante a sexualidade feminina. Em 1973, no auge da fama, abandonou o cinema para se dedicar à causa animal, criando a Fundação Brigitte Bardot, que combate o uso de peles, a caça e os maus-tratos. A sua vida foi marcada por polémicas, romances mediáticos e declarações controversas, mas a sua imagem permanece icónica: a mulher que ousou desafiar padrões e que, mesmo longe das câmaras, continua a provocar debate e admiração.
HUMANIDADE
CAROLINA MARIA DE JESUS
Depôis de conhecer a humanidade
suas perversidades
suas ambições
Eu fui envelhecendo
E perdendo
as ilusões
o que predomina é a
maldade
porque a bondade:
Ninguem pratica
Humanidade ambiciosa
E gananciosa
Que quer ficar rica!
Quando eu morrer…
Não quero renascer
é horrivel, suportar a humanidade
Que tem aparência nobre
Que encobre
As pesimas qualidades
Notei que o ente humano
É perverso, é tirano
Egoista interesseiros
Mas trata com cortêzia
Mas tudo é ipocresia
São rudes, e trapaçêiros
