Diana Krall

Diana Krall

BIOGRAFIA

Diana Krall (1964-) é uma pianista e cantora canadiana de jazz, reconhecida internacionalmente pela sua voz aveludada e pelo estilo sofisticado que funde o jazz clássico com interpretações contemporâneas. Nascida em Nanaimo, na Columbia Britânica, cresceu numa família apaixonada por música e começou a tocar piano aos quatro anos. Estudou na Berklee College of Music, em Boston, antes de se mudar para Los Angeles, onde começou a construir a sua carreira em clubes de jazz. O seu álbum de estreia, Stepping Out (1993), revelou a sua habilidade técnica e sensibilidade interpretativa, mas foi com When I Look in Your Eyes (1999) que conquistou aclamação mundial, arrecadando prémios Grammy e Juno.

Krall tornou-se conhecida pela capacidade de rejuvenescer standards do jazz, mantendo o respeito pela tradição enquanto introduz um toque pessoal de intimidade e sofisticação. Álbuns como The Look of Love (2001) e Live in Paris (2002) consolidaram a sua fama. Além de intérprete, é também produtora e compositora, colaborando com artistas como Tony Bennett, Paul McCartney e seu marido, Elvis Costello.O seu estilo combina um domínio técnico refinado ao piano com uma interpretação vocal que transmite proximidade e emoção, criando uma ligação quase imediata com o público. Ao longo da carreira, Diana Krall tem conseguido algo raro: atrair fãs de jazz tradicional e ouvintes de música popular, quebrando barreiras de género musical. Mantém-se como uma das artistas mais vendidas na história do jazz, levando a sua música a palcos de todo o mundo e preservando a essência de um género que exige tanto virtuosismo como sensibilidade.

MÃE

CORA CORALINA

Renovadora e reveladora do mundo
A humanidade se renova no teu ventre.
Cria teus filhos,
não os entregues à creche.
Creche é fria, impessoal.
Nunca será um lar
para teu filho.
Ele, pequenino, precisa de ti.
Não o desligues da tua força maternal.

Que pretendes, mulher?
Independência, igualdade de condições…
Empregos fora do lar?
És superior àqueles
que procuras imitar.
Tens o dom divino
de ser mãe
Em ti está presente a humanidade.

Mulher, não te deixes castrar.
Serás um animal somente de prazer
e às vezes nem mais isso.
Frígida, bloqueada, teu orgulho te faz calar.
Tumultuada, fingindo ser o que não és.
Roendo o teu osso negro da amargura.

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